terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A VIZINHA E O MARIDO



Existia uma senhora que todos os dias olhava pela janela de sua cozinha e via, em frente, o varal de sua vizinha. Sempre quando via roupas estendidas naquele varal ficava observando e dizia:
- Nossa vizinha da frente não deve saber lavar roupas, pois seus lençóis e outras roupas estão sempre encardidas a secar no varal. Como pode alguém ser tão descuidado a este ponto? Se as roupas do varal são assim tão encardidas, imaginem como deve ser sua casa por dentro?
Aconteceu que um dia esta mesma senhora observava as roupas no varal de sua vizinha e percebeu que estavam muito limpas. Admirada comentou com seu marido:
- Até que enfim nossa vizinha aprendeu lavar as suas roupas, ou então, não foi ela quem os lavou. Estou observando suas roupas no varal e noto que saiu todo aquele encardido.
Seu marido, delicadamente, respondeu-lhe:
- Deve ser porque hoje pela manhã limpei os vidros de nossa janela e você agora está vendo melhor!
Será que isto não está acontecendo em nossas vidas?... será que os vidros de nossas janelas estão limpos?... ou estão tão sujos que não conseguimos enxergar e vemos as outras pessoas com defeitos causados por nossas próprias deficiências?
Será que não estamos julgando os outros com o pior que temos e julgando a nós mesmos com o que temos de melhor?
Não devemos julgar ninguém. Temos que amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a nós mesmos. Esta é a fórmula que Jesus Cristo nos ensinou para melhorarmos o mundo.
“Não julgueis para que não sejais julgados, pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vê tu o argueiro no olho de teu irão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão”.  Mt. 7: 1-5.

(autor desconhecido)

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