O PPP
define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade.
Saiba como elaborar esse documento
Toda
escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar.
O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá
forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você
prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem
muito sobre ele:
- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica
a direção a seguir não apenas para gestores e professores mas também
funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não
deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar às
necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os especialistas, a
sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
- Missão
- Clientela
- Dados sobre a aprendizagem
- Relação com as famílias
- Recursos
- Diretrizes pedagógicas
- Plano de ação
Por ter tantas informações relevantes, o PPP se configura numa ferramenta de
planejamento e avaliação que você e todos os membros das equipes gestora e
pedagógica devem consultar a cada tomada de decisão. Portanto, se o projeto de
sua escola está engavetado, desatualizado ou inacabado, é hora de mobilizar
esforços para resgatá-lo e repensá-lo. "O PPP se torna um documento vivo e
eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências,
experiências e ações de curto, médio e longo prazos", diz Paulo Roberto
Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
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