O estresse está presente na vida de muitas pessoas, principalmente nos profissionais da educação, é uma doença que apresenta sintomas bem definidos e como tal há possibilidades de tratamento.
Nos dias atuais o estresse vem se apresentando nos professores como Síndrome de Burnout, resultado de uma sobrecarga de atividade, vinculada a desvalorização e falta de motivação profissional.
O objetivo deste artigo é propiciar uma reflexão sobre o papel do professor na sociedade contemporânea, que diante de sua relevante importância acaba sendo o mais atingido pela doença da moda, o estresse.
Para elaborarmos este trabalho utilizamos como fonte de pesquisa, artigos já publicados sobre a referida temática.
Estresse quer dizer pressão, tensão ou insistência. Estar estressado quer dizer estar sob pressão ou sob a ação de estímulo insistente. Está diretamente ligado às funções psicológicas. O estressado não se dá conta da carga emocional que recebe, entra em um estado de confusão mental, provocando um descontrole das funções normais de seu organismo. Esse estado se dá pela força que o corpo faz para reagir às pressões que existem na vida, tendo que se adaptar muitas vezes às estressantes rotinas da vida moderna e urbana.
O estresse representa os desafios que nos excitam e nos mantêm alertas, sem os quais a vida, para muitas pessoas, seria enfadonha e, até mesmo, sem valor. Cada indivíduo deve conseguir visualizar as coisas com maior naturalidade e tornar isso um aprendizado para a sua vida, carregando novas experiências e maneiras de encarar os problemas. Nesse sentido, um pouco de estresse torna-se bom para que a vida ganhe um sentido novo.
Em todas as áreas profissionais encontramos pessoas estressadas, entretanto, na contemporaneidade o professor é o que mais tem se destacado.
Para Danucalova (2011), 50% dos profissionais da educação apresentam sintomas associados às diversas fases do estresse, inclusive a de exaustão, mas conhecida como Síndrome de Burnout.
Para o autor esta síndrome é caracterizada pelo esgotamento físico e mental e a sua causa está ligada diretamente a atividade profissional.
É notório, cotidianamente, ouvirmos queixas na sala dos professores e nos corredores das escolas: “estou morrendo de dor de cabeça”, “estou cansado”, “não aguento mais a minha turma”, “esses meninos não querem nada”, “esse salário de miséria, que não dá pra nada”.
Falta de motivação e valorização dos profissionais da educação são fatores determinantes que tem levado o professor ao estresse.
Não podemos atribuir a causa do estresse somente à questão financeira, mas também as condições de trabalho que lhe são impostas, como sobrecarga na jornada de trabalho, espaço físico precário, falta de equipamentos pedagógicos, capacitação profissional, dentre outros.
Assim sendo, o profissional da educação deve atentar para a sua qualidade de vida. Pois, o professor é o responsável pelas transformações sociais e suas estruturas. Ao detectar os sintomas do estresse é importante que comece a tomar alguns cuidados para que não atinja um estágio mais avançado da doença. O primeiro passo é conhecer a causa, os motivos, depois com a ajuda de um especialista deve-se procurar minimizar os efeitos. Pode-se também buscar o conhecimento das dificuldades e sentimentos reprimidos que podem ser as causas e afastar os fatores ou as atividades que podem estar levando-o a cair nesse processo. Uma boa alimentação e atividade física são recomendadas e importantes para uma vida saudável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAZ & FÊO. Juliana Silva. Eliana Alves. O Estresse e a profissão do professor. Disponível em: http://www.psiqweb.med.br/cursos/stress1.html. Acessado em: 15/04/2011.
DANUCALOV. Marcelo Árias Dias. Gerenciamento de estresse em professores.Revista Conhecimento prático Geografia. Escala Educacional. Janeiro de 2011.
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