- O pior cenário -
A mais cruel humilhação de todos os tempos que os professores do Amapá já enfrentaram!
“Éramos felizes e não sabíamos”.
Essa seria a expressão mais sensata para afirmar se nos governos passados não tivéssemos
vivenciado momentos de angústias e insatisfações. Porém, o grande diferencial, é que em
outros governos, nunca fomos tratados como lixo, humilhados e desrespeitados em
todos os seus sentidos.
Diante da situação caótica instalada na administração pública estadual, convém fazermos uma profunda reflexão, pois, entendemos que esta não é a filosofia do PSB. O
socialismo é fundamentado na teoria marxista. Onde o materialismo histórico e
dialético explicita a importância da organização das classes sociais e da
resolução dos problemas através do diálogo.
Cortar ponto do servidor, colocar os professores contra a sociedade, usar a máquina pública para
humilhar, as forças do Estado para impor, violar o cumprimento da lei e de
todas as formas mostrar que quem manda é aquele que está no “topo” do poder caracteriza de forma clara que é falta de gerenciamento e capacidade de
negociar com as categorias. Entretanto, essa inteligência ainda está longe do governo
que ora se instalou em nosso Estado.
O Estado do Amapá está no fundo “poço”.
De um lado a sociedade com falta de atendimento básico dos serviços de saúde,
educação e saneamento e do outro, aqueles que alcançaram o poder graças ao
nosso voto, envolvidos em crimes de corrupção e improbidades. Os poderes que
seriam para garantir o exercício da cidadania, travam uma batalha sem fim, cada
um com suas versões, infelizmente, para a sociedade ambos, a cada dia, perdem a
credibilidade.
Para os amapaenses isso é vergonhoso.
Posicionar-se contra os interesses da sociedade, negar os direitos dos
servidores, usar o dinheiro público para “farras”, ministério público sendo
investigado, tribunal considerar ilegal um movimento que pede o cumprimento de
uma lei federal, em pleno século 21, é exclusividade do Amapá.
É importante lembrar as autoridades
competentes que já ultrapassamos todas as fases de instalação de Estados
ditatoriais e consolidamos uma democracia moldadas nos princípios da
legalidade, do direito e da cidadania.
Clamamos as instancias superiores
para agregar o Amapá aos demais Estados da Federação, pois acreditamos que esse
cenário não faz parte do Brasil.
Entretanto, não vamos perder as esperanças,
pois, a sociedade já pediu o Impeachment do GEA, porém considerando a
impunidade que prevalece no Estado, o certo mesmo, é darmos a resposta nas
urnas, afinal as eleições se aproximam e um mandato só dura 4 (quatro) anos.
A greve continua e não vai ser através da "chibata" que os professores irão retornar as suas salas de aula. Não serão as propagandas enganosas e a repressões do "coronelismo" que irão calar a nossa voz.